Resenha: As listas de casamento de Becky Bloom ( Becky Bloom #3) por Sophie Kinsella.

                                                  Não deixe de ler as resenhas de: Os delírios de consumo de Becky Bloom e Delírios de consumo na 5ª avenida.

Cuidado! Essa resenha pode conter spoilers dos livros anteriores.

A vida de Becky Bloom está próxima de um conto de fadas. Ela está feliz com o namorado em Nova York, com um emprego dos sonhos e tentando controlar seus gastos. Sim, tentando. Porque a nova casa em West Village parece estar sempre precisando de um novo móvel, enfeite ou detalhe. Até que um dia, como previsto, Luke pede sua mão em casamento, e as conseqüências do que deveria ser uma grande felicidade na vida de uma mulher são inimagináveis e muito engraçadas.

E como sempre Sophie Kinsella continua mantendo sua qualidade top de linha em Chick-lits. Becky é uma das minhas personagens preferidas - e uma das mais engraçadas também - e eu continuo me surpreendendo com esses livros são bons!

Não seria um livro da Becky se ela não se metessem em alguma confunsão - e não gastasse horrores no cartão de crédito. E dessa vez ela se mete em uma das grandes. Suze está se casando e Becky acha tudo tão lindo e maravilhoso. Com o casamento de sua melhor amiga ela começa a imaginar como seria se casar com Luke...até que seu sonho se torna em realidade e Luke a pede em casamento!

Sua mãe não se aguenta de felicidade e já começa a fazer os preparativos do casamento, na Inglaterra. Becky está toda animada até que Eleonor - a sogra insuportável - entra em cena. Ela tenta Becky com um casamento dos sonhos no Plaza, em Nova York. Vestidos maravilhosos, bolos carissímos... e tudo de graça!

Mas Becky não pode decepcinonar sua mãe...pode? Mas por outro lado, o casamento no Plaza é um conto de fadas! Ela então fica naquela dúvida cruel. Não consegue desmarcar o lindo casamento em Nova York e não consegue decepcionar sua mãe.

Dois casamentos vão sendo preparados e Becky fica cada vez mais enrolada e adia mais e mais sua decisão. Até que chega um ponto que não tem mais jeito e ela tem dois casamentos no mesmo dia em dois continentes diferentes!

Será que ela consegue desfazer toda essa confusão?

Se você conhece os livros da Becky pode imaginar que esse não será o único problema da nossa protagonista, mas não falo mais nada, se não vira spoilers.

Além de ser um livro divertidissímo, fiquei muito anciosa para saber o que ela iria fazer no final! É angustiante.

Gostei muito do Luke nesse livro. Senti que deu para conhecer ele melhor dessa vez. E o modo como ele pediu a Becky em casamento. É um fofo criativo!

Essa série é fantástica! Já li três livros e ainda não consigo decidir de qual deles gostei mais.

E o final? Genial!

Você pode comprar o livro aqui.

"Puxa, que investimento fantástico! Um genuíno armário de coquetéis dos aos trinta - e daqui a pouco vou ter uma coleção de material de bar

para combinar! Estou tão satisfeita comigo mesma! 

  Bom, eu saí para quê, mesmo?

  Ah, sim. Dois cappuccinos." pág. 17

 "  - Sabe o que Hans me disse semana passada? - pergunta ela quando abro minha sala de provas - Disse para eu anotar uma lista de tudo que quisesse dizer àquela mulher. E rasgar. Disse que eu teria um sentimento de liberdade.

- Ah, certo - digo interessada - E o que aconteceu?

  - Eu anotei tudo. E depois mandei para ela pelo correio." pág. 96

" - Meu Deus, é complicado, não é? Quer dizer...um vestido. Um.

  - Não creio que Becky já tenha comprado uma coisa só, alguma vez - diz Suze a Cynthia - É um certo choque cultural." pág. 153

" Acabei de comprar um livro novo, chamado A noiva realista..., e diz: " Não importa o quanto o problema pareça instransponível, sempre haverá uma solução! Portanto, não se preocupe!"

  E o exemplo que eles dão é de uma noiva que perde o sapato de cetim no caminho para a recepção. Não de uma noiva que marcou dois casamentos no mesmo dia em continentes separados, que está escondendo os convites nu armário de coquetéis e que descobriu que seua organizadora de casamento é uma pirada litigiosa.

  Mas sabe? Tenho certeza que, em termos amplos, o princípio é o mesmo" pág. 306